O mercado imobiliário em Portugal é um dos mais dinâmicos da Europa, com uma variedade de mercados que se desenvolveram diferentemente ao longo dos últimos 5 anos. Há um consenso de que o mercado imobiliário está em crise, mas a verdade é que existem diferentes realidades ao nível dos preços.

Mercados desenvolvidos como França, Bélgica, Suécia, Espanha, Irlanda e outros, têm visto uma valorização abaixo da zona euro, enquanto mercados emergentes como Hungria, República Checa, Estónia, Lituânia, Portugal, Croácia e Eslováquia têm visto uma valorização acima da média. Este padrão é compreensível, já que os mercados mais maduros são relativamente estáveis em termos de preços, enquanto os mercados emergentes estão em constante evolução.

Qual a tendência então?

Em Portugal, o mercado residencial tem se tornado globalizado, atraindo compradores de todo o mundo, o que significa que a lógica local já não é suficiente para definir o valor. Para além disso, pessoas que antes se mudavam para o campo agora optam por cidades médias, onde conseguem um equilíbrio entre viver numa área urbanizada e sem o caos dos grandes centros.

O que vemos é a recomposição geográfica do mercado, olhando para o caso da capital, por exemplo, há uns anos, o centro histórico da cidade era o que mais valorizava, e Lisboa, Cascais e Oeiras representavam 50% das transações. Atualmente a margem norte, a margem sul e este eixo Lisboa-Cascais todos representam mais ou menos, um terço do mercado.

As notícias recentes apontam para aumentos nas prestações de casas, mas é importante lembrar que estamos na realidade a assistir a uma normalização após um período atípico de “saldos” nas prestações. Além disso, as prestações bancárias ainda são menores do que uma renda, o que significa que as famílias vão continuar a preferir comprar em vez de arrendar.

A situação financeira das famílias também é diferente atualmente, com um nível de endividamento menor do que durante a crise financeira. Os empréstimos foram avaliados para a situação atual da Euribor, o que significa que as famílias que foram avaliadas estão numa situação financeira saudável para pagar as suas dívidas.

E os desafios?

O desafio aqui está então nos novos clientes que estão a chegar ao mercado, principalmente os jovens, que estão a comprar a sua primeira casa e se deparam como não elegíveis para obtenção de um crédito de habitação, por exemplo.

Outro desafio que encontramos é uma redução nos novos. E vemos noticias que o mercado está em crise porque vamos ter uma queda nos novos, que resulta da queda da procura, mas é um equívoco, o que temos é uma queda na oferta.

Podemos relacionar, não há casas, não há vendas, mas isso não é necessariamente verdade. Apesar de poder haver uma queda na procura, o problema é não haver casas. O nosso dia a dia ainda é não ter produto porque há uns anos o que não faltava era produto. A pressão era encontrar comprador, agora é o contrário. Portanto, uma mensagem para os compradores: quanto mais esperam, mais caro vão comprar. Não acreditamos que possa baixar para já porque o que tem sido promovido foi vendido.

O que tiramos da nossa análise?

Em resumo, apesar das notícias alarmantes, o mercado imobiliário em Portugal está saudável e apresenta uma variedade de oportunidades. Cabe-nos a nós consultores imobiliários saber aproveitá-las, e consequentemente aconselhar os nossos clientes da melhor forma.

 

Gostaria de saber mais informações sobre o mercado? Contacte-nos.


Equipa José Carlos Nunes

Contra todas a expectativas iniciais sob o covid-19, o setor imobiliário português conseguiu apresentar soluções e o mercado respondeu com confiança.

As obras de construção não pararam. Os preços mantiveram-se estáveis, a banca saudável. Deu-se o fim do Golden Visa nos grandes centros urbanos.

Viu-se um novo contexto habitacional a surgir, foram criadas novas necessidades: aumento no êxodo rural e na procura de moradias. Em 2021 verificou-se boas rentabilidade, tanto para investimento como para habitação própria, o último semestre de 2021 foi o melhor ano de sempre, tanto em vendas como em transações.

Para estes resultados contribuíram a baixa das taxas de juros e o aumento das poupanças, reflexo da pandemia. Outro fator que se verificou foi um salto gigante na digitalização no setor imobiliário, no último ano duplicou-se o número de imóveis com serviços multimédia, por exemplo, as visitas virtuais.

Mas afinal, o que vai fazer o Imobiliário continuar a crescer em 2022?

Apesar do final da concessão de Vistos Gold nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, e zona costeira, no fim de 2021, Portugal é um país atrativo para investir. Com diferentes tipos de soluções. Grandes grupos financeiros, fundos internacionais continuam e vão continuar a investir no nosso país. Em todos os segmentos do mercado os preços são mais baixos do que a maioria da Europa, e dos outros destinos internacionais.

Lisboa e Porto tornaram-se cidades globais, foram criados e impulsionados vários hubs tecnológicos. Devido à segurança e ao clima, Portugal é cada vez mais um destino apelativo para nómadas digitais, que podem escolher qualquer sítio do mundo para trabalhar e viver, mas optam por instalar-se no nosso país.

Com o investimento estrangeiro e o aumento do preço das casas nas principais capitais, tem vindo a assistir-se uma maior dinamização da nova construção nos arredores das grandes cidades, trazendo mais vida e dinamização dessas zonas.

Duas tendências que irão então acelerar em 2022 serão: o crescimento da nova construção, por parte das famílias, que procuram casas que correspondam às suas necessidades. E pelos investidores que fazem compra da 2ª habitação tanto em zonas turísticas como no interior.

A nova construção permite aos portugueses comprar mais o novo e menos o usado. Melhores preços, mais metros em zonas próximas aos grandes centros. Também irá existir mais construção de casas novas para arrendar, sobretudo para a classe média e os jovens. Devido ao novo diploma que dita que a construção passa a pagar apenas 6% IVA.

Também a compra de 2ª habitação, como já referido anteriormente, não só em zonas de praia, mas também no interior, e zonas rurais. Para descansar do “stress citadino” ou mesmo instalar-se a teletrabalhar.

Desta forma, iremos com certeza verificar novas oportunidades a surgirem, podemos dizer que se aguardam tempos de crescimento no setor imobiliário para o ano de 2022.

 

 


Equipa José Carlos Nunes

Esta é uma questão desde há muito tempo pertinente que muitos dos investidores têm em mente.

Está comprovado historicamente que o investimento imobiliário, é o investimento mais seguro, com valorização constante a longo prazo, com retorno moderado, mas constante. Nunca num período médio de tempo um imóvel perdeu valor.

Que tipo de clientes procuram um ou outro? Diria que no mercado financeiro os investidores são mais agressivos, procuram ganhos maiores e rapidamente são mais suscetíveis ao risco. Contrariamente ao mercado imobiliário que procura investimentos mais certos e consistentes, mas a verdade é que também neste se consegue o mesmo tipo de ganhos.

O mercado imobiliário é claramente uma alternativa aos depósitos a prazo sem rentabilidade, e com a inflação o dinheiro ainda vai perdendo valor.

Então o que fazer, para os mais céticos, ao dinheiro no banco?

Se eu tivesse 100.000€ o que faria?

– Banco
– Imóveis
– Ações

Se eu tivesse 500.000€ o que faria?

– Banco
– Imóveis
– Ações

E se tivesse 1.000.000€?

Se perguntar a 1000 pessoas o que fazia com 1 milhão, se lhe saísse este prémio, provavelmente 999 delas tinham um ilimitado número de planos de como “dar cabo” dele num instante, gastando-o em carros, viagens, etc.  E daqui a poucos anos tinham o mesmo ou menos do que aquilo que têm agora.

Veja se consegue ter uma resposta a esta questão no final deste artigo.

 

Rentabilidade vs Estabilidade

O mercado financeiro tenta adivinhar com as notícias, o que comprar, quando comprar e quando vender.

No mercado imobiliário basta, em princípio recorrer a um bom agente imobiliário, que o ajudará a escolher um bom investimento:  a que preço comprar, por quanto se vende, retirar o valor da comissão, obras e impostos e perceber o ganho. Aqui o segredo é a rotação, vender ainda em obra e focar no próximo, em vez de ficar parado, à espera para vender, por querer ganhar um pouco mais. Isto para os investidores que querem ganhos imediatos.

Para os que querem ganhos a médio e longo prazo, no mercado financeiro procuram grandes empresas, para daí tirar em dividendos e com o tempo as valorizações das ações. No Mercado Imobiliário, a rentabilidade com o arrendamento e com o tempo de valorização do imóvel os ganhos e as rentabilidades podem ser semelhantes.

 

Segurança

Numa situação de crise, o mercado imobiliário é mais lento a reagir, quer em subida, quer em descida, raramente acontece valorização ou desvalorização a mais de 1% ao mês dando assim tempo e espaço para reagir. Enquanto no mercado financeiro, os ganhos e as perdas podem ser bruscas. No mercado imobiliário, podemos investir mais cautelosamente e com maior segurança. No mercado financeiro, esta leitura não é fácil, muitos são os que tentam adivinhar as tendências, seguindo as notícias existentes, mas muitos são os fatores que não controlam, vemos isso na dificuldade que os gestores têm. Se nem os próprios gestores das empresas controlam isso, muito menos quem está de fora.

 

Então percebemos as vantagens e desvantagens:

Mercado Financeiro

  • A venda pode ser imediata
  • A queda pode ser muito brusca, com grandes perdas. Muitas vezes os investidores evitam vender a perder há espera de um melhor momento, e acabam por perder ainda mais, porque nem sempre algumas destas empresas recuperam.
  • Se precisar de se capitalizar rapidamente faz uma venda rápida.
  • Perda dos juros ou dos dividendos
  • Pode não ser o melhor momento
  • Ter de vender no momento menos bom
  • Complexidade do mercado

 

Mercado Imobiliário

  • A venda pode demorar um pouco mais se estiver arrendado
  • O valor do imóvel é lento a reagir
  • Se precisar de ganhos imediatos pode vender abaixo do preço de mercado e ainda assim obter um retorno superior em relação ao valor que comprou
  • No mercado de arrendamento o inclino não pagar
  • Mau uso do imóvel
  • Despesas extras do condomínio

 

A minha opinião pessoal:

Para quem não é especialista, e não tem todo o tempo do mundo para dedicar a isto, diria que a opção menos arriscada, talvez a mais ponderada, é o mercado imobiliário. Mais seguro, mais constante, menos volátil.

O segredo aqui é a escolha do parceiro certo. Escolha um agente imobiliário com muita experiência e resultados, nomeadamente com investidores. Que o aconselhe:

  • Em que zona comprar, que tipologia, qual o preço correto, o que fazer no imóvel para estimular a venda, valor de obra, valor de venda, e o que vai fazer na venda (rede imobiliária, partilha, estudo de mercado, plano de marketing, etc..);
  • No arrendamento a escolha do inclino certo, não só para que cumpra financeiramente, mas também que estime o imóvel.

No mercado financeiro é mais difícil, ou somos mais conservadores, e aí tiramos pouca rentabilidade ou a volatilidade é de difícil gestão, aqui aconselho fundos, ETF’s, etc.. de ações globais, porque de ações individuais é difícil de prever. Não mexer, nem tentar adivinhar qual é o melhor momento, é comprar em momentos aleatórios e deixar ficar mesmo que esteja a perder momentaneamente, com o tempo acabará por crescer, pelo menos tem sido assim em períodos de 10 anos.

Todavia, como sempre ouvimos dizer, o segredo é não pôr os ovos todos no mesmo cesto e diversificar o investimento.

Tem alguma poupança e gostaria de a ver crescer, duplicar, com tempo e em segurança?

Fale comigo, estou ao seu dispor.

 


Equipa José Carlos Nunes

A casa é o bem monetário de maior valor que temos. Então, porquê a ligeireza com que muitas vezes tratamos do assunto?

Se quando estamos doentes, vamos a um médico. Se quando o nosso carro tem um problema, vamos a um mecânico. Então porque é que não recorremos a um profissional com a venda do nosso imóvel?

E a razão é muitas vezes monetária. Mas também aqui, as mediadoras vendem em média 11% acima dos particulares, segundo o INE.

Outras vezes é o serviço, porque muitas vezes os particulares pensam que aquilo que os agentes fazem, também eles conseguem fazer.

Será?

Tempo, paciência, disponibilidade, conhecimento do mercado, gestão dos contactos, visitas, negociação e fecho.

Por exemplo, se quando vamos de férias tiramos um fim-de-semana inteiro para o planear, porque não fazemos o mesmo com a venda da nossa casa?

Sugerimos a escolha de uma mediadora de renome, que trabalhe em rede, para desta forma exponenciar os seus contactos.

Fale com várias agências antes de escolher, faça-o se necessário na loja a primeira vez, em vez de sua casa. Até ter a certeza que é por aí, evitado assim expor-se a outras situações.

Depois, a escolha de um agente e aqui é importante falar com as pessoas certas. Em que a sua primeira preocupação será entender as suas motivações e necessidades, com resultados e com experiência, para ir em busca das suas pretensões.

 


Equipa José Carlos Nunes